SINOPSE:
"O arrependimento pela perda da individualidade, da imersão na manada dos elemntos ativos e passivos, responsáveis pela ordem política da submissão terrena, precisa ser questionado, para que não se esgote por si.
A transformalão de um Estado autoritário dá-se com o sacrifício da alma do homem, a perda do senso crítico. Por isso, a inteligência não sobrevive neste estado, em que os ideais de justiça são usados para a criação do sistema de opressão
Em relação ao uso que a demagogia possa fazer dos meios de comunicação de massa, o perigo é que a televisão possa ajudar a formar indivíduos insensíveis, uma sociedade de gostos comuns, aquilo que Tocqueville chamou de "tirania da maioria", que pode levar à repressão legalizada de minorias. E existe muito espaço para os aspirantes à ditadura, num undo em que dois terços da população vive com renda per capita anual de menos de trezentos dólares, quase metade da população vive subnutrida. Existem, hoje, cem milhões a mais de analfabetos do que há vinte anos.
A mortalidade infantil é quatro vezes maior nos países pobres do que nos ricos. Um quinto de todos os homens nos países pobres não tem emprego, enquanto se gastam centenas de bilhões em armamentos. O canadense Lester Pearson declarou: "Um planeta não pode, assum como uma nação, sobreviver metade livre, metade escravo".
A massa manobrável é capaz de confundir o Museu de Cera com o Pantaleão Grego, e a desorganização mental que transforma a Universidade num ginásio de asneiras, a Justiça num circo de gladiadores, a Verdade no instrumento dos mediocres, faz girar a roda da História, velozmente... para trás.
O povo, enquanto comunidade capaz de manifestação livre, resiste aos "iluminados" e traça seu próprio destino, respeitando todas as opções.
O saber humanizado, incluusive no direito à desobediência, é o antídito para a demagogia e o totalitarismo e deve servir ao discernimento, como substitutivo da mobilização passional, eis que a forma de evitar a fúria do fanático é conhecer seus mecanismos e desarmá-los.
Viver, para o militante, significa estar de acordo com modelos impostos por meio de gestos paradigmáticos e cerimoniais. Sua existência é um investimento pata o clichê e o arquétipo"
FICHA TÉCNICA:
TITULO: Psicologia da Agressividade
AUTOR: Jacob Pinheiro Goldberg
EDITORA: Ed. ICC (São Paulo)
PÁGINAS: 107
ESTADO: Muito bom estado
PREÇO: 3,00 €